quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

    Um pouco sobre avaliação 

 Observe o trecho "avaliação só será produtiva se as verdades absolutas nela a serem provadas puderem ser contestadas por quem é avaliado". O interessante neste trecho é que podemos pensar um pouco sobre como conduzir a avaliação. Primeiro, quais as verdades queremos provar. E segundo, aluno terá voz no processo avaliativo. 
Muitos professores ao avaliar seus estudantes não param para analisar o verdadeiro espírito da avaliação e acabam jogando a culpa do resultado indesejado nos discentes, neste caso, nós, professores, devemos ter em mente o significado de alteridade, isto é, temos que nos pôr no lugar de nosso jovem. Será que se estivéssemos ali sentado estaríamos aprendendo corretamente?
 Devemos pensar que temos que dar sentido as aulas, mas será que só aula leva alguém a aprender algo? Somente o corpo presente na sala garante aprendizagem? Descartes dizia que o corpo e a mente são uma dualidade e se tratando de ensino na atualidade parece bastante coerente. 
O aluno inserido na pós-modernidade é um sujeito que vive inserido no universo imposto pela mídia que o torna um mero consumidor passivo sem ter preocupações com o passado e com o futuro, uma vez que quer o prazer imediato, vive o hedonismo, mas não o mesmo que pregava Epicuro, cujo alertava que devemos ter mais preocupações com o nosso espírito do que com o corpo. 
Enfim, avaliar, na atualidade, implica fazer uma varredura no universo escolar, explorar possibilidades, pois devemos entender se o que queremos ensinar faz algum sentido para nossos aprendizes, devemos dar voz a ele, uma vez que são os principais atores desse processo chamado de educação.

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